Não o vou aproveitar como deve ser, vou aproveitá-lo para estudar. Vou ter teste, quarta, quinta e sexta, já para não mencionar que o teste de matemática que realizei hoje correu pessimamente.
Esta semana (refiro-me do dia 30 a 6) passou a voar. Mas não um daqueles voos suaves e pacificadores, aqueles voos mesmo tenebrosos e exaustivos. Aconteceu tanta coisa...
Chateei-me com a minha melhor amiga, desta vez, mesmo a sério... Houveram mais de mil motivos para a discussão, ambas tínhamos razão e perdemos-la da forma como agimos. Apesar de ela ser muito infantil e incapaz de resolver as coisas como a adolescente que é, é do seu feitio e eu; bem, eu sou a teimosia em pessoa.
Todos os dias a Isabel espera-me no portão da escola e naquele dia, não esperou. Senti falta.
Durante os intervalos tive de andar com as outras raparigas da minha turma, das quais, na maior parte, não me identifico. Vi a Isabel a chorar, nessa manhã. Tentei ser superior, contrariada pela vontade de ir ter com ela e lhe dar um daqueles abraços que só nós sabemos mas quando cheguei a casa, por volta da uma, não resisti em vir para o meu quarto e me virar contra uma almofada.
Na última aula desse dia, pedi-lhe que se sentasse à minha beira para conversarmos.
Conversámos como se não tivéssemos passado a manhã separadas por zangas insignificantes até que achei melhor falar da discussão para que, de uma próxima vez, o pudéssemos evitar.
É verdade, aquela manhã, passou tão devagar.
Soube também que, o Hugo e a Leonor não estão muito bem. Fiquei feliz. Chamem-me maléfica, estúpida e egocêntrica, a verdade é que todos ficaríamos com aquele sentimento mortinho por se manifestar, de alegria. Estou só a ser sincera.
Eu já fui amiga de muitas raparigas cujo tinham um rapaz de quem eu gostava a gostar delas, sempre as ajudei e me preocupei mais com elas do que, por vezes, comigo. É um bocadinho cansativo viver sempre na mesma rotina.
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