quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Férias Finalmente

Hoje foi o meu ultimo dia de aulas, melhor, foi a Festa de Natal.
Vi colegas que já não via há muito tempo e estive com pessoas novas. Apesar de agora, estar com bastantes dores de barriga, o dia valeu a pena. 
Tenho andado a tentar afastar-me cada vez mais do Hugo para que, de uma vez ele me seja indiferente. 
Eu tenho um problema um tanto grave, em todas as relações que eu tive, eu sofri, quando acabaram. Senti-me mesmo mal, sentia-me insuficiente para qualquer rapaz e desmotivada a tentar continuar a ser feliz. Então de todas as vezes que isso acontecia, eu refugiava-me na procura de outros rapazes, para me sentir amada e para a minha auto estima subir. Com o passar do tempo isto foi-se tornando um hábito horrível e desde aí que, eu não sei lidar bem com despedidas, eu nunca mostro realmente o que sinto para o lado de fora daí muita gente considerar que sou bastante madura para resolver decentemente as coisas, mas por dentro, estou a cair em pedaços. 
Eu sei que não vos contei a verdade sobre o Hugo quando disse que o ia esquecer, estava a mentir. Porque eu não o vou esquecer, eu vou avançando páginas e colocando calhamaços de folhas em branco por cima dele até ele estar tão no fundo, que me é indiferente
O meu remédio é apaixonar-me livremente, deixar os outros problemas para trás e investir em algo tão inovador que me faça feliz. É infantil e uma completa ilusão. E não é o certo...

Vou-vos contar uma história relacionada com tudo o que acabaram de ler, prestem atenção;
Era uma vez uma mulher que se tinha casado e até então tinha um casamento feliz no entanto, nos último tempos costumava ter muitas discussões com o marido até que se decidiram divorciar. 
A partir daí a senhora não conseguia lidar com homens e com o facto de estar sozinha e ter sido rejeitada depois de tantos anos. 
Então ela decidiu marcar um encontro pela internet com um homem que tinha conhecido. 
No dia do encontro eles sentaram-se numa esplanada e o senhor, passados uns vinte minutos disse que aquela relação nunca iria dar sem revelar explicações. 
Pobre da mulher que, aflita, quando chegou a casa ligou logo a um amigo e contou-lhe tudo e a resposta dele foi: 
-Claro que uma gorda como tu nunca iria ter um amor com um homem conhecido pela internet, além disso és feia, inculta, não tratas da tua aparência, és uma merda.

Não acharam o amigo muito rude? 
Também, mas o amigo era o seu subconsciente.

Tudo isto para dizer que, se nós observarmos estes comentários de outro ponto de vista mudámos completamente de opinião. Se fosse um amigo a nos dizer tal coisa, levaríamos a mal, no entanto, se formos nós próprios a nos maltratarmos, nem damos conta.



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